terça-feira, 23 de agosto de 2011

World Orienteering Championships - 4

Estafeta – após alguns dias sem competição, chegou o dia da estafeta. Eu seria o primeiro a partir, o Tiago Leal o segundo e o Paulo Franco o terceiro. Os objectivos também estavam bem traçados: a mim cabia a tarefa de tentar chegar o melhor colocado possível, de preferência com um bom grupo; o Tiago tentaria depois seguir com o grupo para passar ao Paulo numa boa posição. Todos nós sabíamos que, num terreno daqueles, bastava que fizéssemos uma prova sem grandes erros para conseguir uma boa classificação, melhorando mesmo o 23º lugar da Hungria.

Enquanto aquecia fui olhando para o ecrã gigante e pude ver o caos que estava a ser a estafeta das mulheres, com grandes erros atrás de outros ainda maiores por parte de todas as equipas, o que só reforçava a ideia de que uma prova sem erros da nossa parte seria suficiente para conseguir um bom lugar.

Dado que Portugal não participou na Estafeta de 2010, este ano partimos com o número 34, o que quer dizer que parti na quarta de quatro filas de atletas. Isso levou a que não me conseguisse chegar muito à frente e tenha entrado na floresta muito mal colocado. Numa floresta assim, isso significa que não tinha contacto visual com as primeiras equipas. Ainda assim, inseri-me num grupo com a Alemanha, Sérvia e Finlândia, a que mais tarde se juntou a Espanha. Seguimos juntos até ao ponto 6, quando fiquei apenas com o alemão. Foi nesta posição que passei no ponto de espectadores (no 16º lugar). No loop final perdi cerca de 4 minutos num ponto, o que me fez entregar o testemunho apenas no 19º lugar.

Tiago Leal
Seguiu-se o Tiago, que acabou por fazer uma prova segura, entregando no 23º lugar para o último percurso. O Paulo também vinha com uma boa prova até ao ponto de espectadores, em que se encontrava muito bem posicionado para conseguir para Portugal um lugar no Top-20. Contudo, uma má opção fê-lo perder algumas posições. O resultado final foi um 26º lugar, o que manifestamente soube a pouco dado o rumo da prova.

Sem comentários: