sexta-feira, 20 de agosto de 2010

WOC: que futuro?

Foi lançada no WorldOfO uma discussão sobre a futura configuração dos campeonatos do mundo.

A mim parece-me que a principal linha que orienta todas as sugestões é o aumento do mediatismo da orientação, procurando-se um modelo que facilite a transmissão televisiva e a torne mais apelativa para os espectadores não orientistas. Compreendo e concordo com esta linha de acção. Afinal de contas, creio que para que a modalidade se torne olímpica algo terá de ser feito neste sentido.



De entre as várias sugestões propostas, destaca-se a inclusão de mais uma disciplina em que o primeiro a chegar ganha, à semelhança da estafeta. Neste campo, sugere-se a inclusão de uma mass start, de uma chasing start ou de um KnockOut Sprint semelhante ao realizado durante o Nordic Orienteering Tour. Por outro lado, também se fala da introdução de uma estafeta mista e da necessidade de manter a duração do WOC durante 8 dias.
Na minha opinião, as disciplinas que compõem o WOC (média, longa, sprint e estafetas) devem ser mantidas, pois exigem por parte dos atletas especializações diferentes de acordo com a disciplina individual em questão (média, longa e sprint). Por outro lado, a estafeta permite uma comparação mais concreta entre os vários países, o que eu também acho que devia ser mantido nos moldes actuais. Contudo, introduzir uma nova disciplina, seja ela qual for, no de si já apertado programa do WOC sem querer aumentar a sua duração acho que seria inviável. Portanto, a única solução seria a de trocar uma das disciplinas já existentes por outra das propostas.
Sendo as distâncias longa e média disciplinas em que a diferença técnica entre os atletas é mais importante, acho que não seria bom que a final fosse sob a forma de uma chasing start ou de uma mass start. Actualmente fala-se tanto na dispersão dos atletas que usar um modelo destes para uma destas disciplinas seria um passo atrás e veríamos de certeza mais atletas a conseguir medalhas à custa dos outros.
Por isso, penso que o mais lógico seria substituir o típico Sprint por um KnockOut Sprint. Acho que este modelo é o que melhor pode ajudar na mediatização da modalidade, ao mesmo tempo que aumenta em muito a espectularidade da prova.
Veremos o que decide a IOF acerca disto tudo!

Podem ver o artigo do WorldOfO aqui.

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